Cultura

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Antes, o programa dos finais de tarde era reunir em casa para contar casos e ouvir suas estórias “entre goles de café ou, queimadinho de leite adoçado com rapadura e uma gamela de pipocas com piruá”.

Em assim sendo, o uso comum de uma terra que ao mesmo tempo que era de todos, na verdade não era de ninguém, fez com que se estabelecesse uma forte identificação entre a população local e a terra, a pequena agricultura comunitária sendo o grande pilar econômico da comunidade.

Mas a quebra desse isolamento, e o aporte cada vez maior de turistas e de novos proprietários faz com que toda a economia passasse a pender para aquelas atividades relacionadas à prestação de serviços. Algumas mudanças são perceptíveis na medida em que manifestações antes comuns tornam-se cada vez mais raras. No caso de manifestações religiosas, percebem-se que procissões antes comuns nas datas mais importantes deixaram de acontecer uma vez que deveriam ocorrer justamente em épocas de feriado prolongado e, portanto, em ocasiões em que o número de visitantes é elevado.

Com isto romperam uma tradição da cultura local, exatamente aquela ligada à própria cultura da terra. Quebrando-se o vínculo com a terra, corre-se o risco de quebrar-se a própria identidade do local.

Em nossos passeios de experiência visitamos fazendas históricas, fábricas antigas, artesões, alambiques e queijarias da região para conhecer um pouco do patrimônio imaterial de Minas Gerais.

Venha experimentar esta riqueza cultural da Serra do Cipó e compartilhar das sabedorias de seus habitantes nativos!

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